terça-feira, 14 de agosto de 2012

VIAJAR: O OUTRO LADO DO ESPELHO

Porque o sol não nasce igual em todo o mundo; porque é possível chover e fazer calor; porque há hábitos e costumes antagónicos, e histórias para contar... Por tudo isto, viajar tornou-se mais do que simples lazer.
É um contacto mais profundo, com o mundo que habitamos, e com as nossas raízes mais escondidas, tanto a nível histórico, como a título pessoal.
Escolhemos o meio, não importa qual, cada um a seu gosto, com as condições que nos vão permitir percorrer uma distância considerável no globo terrestre, ou não, talvez ir de encontro a uma parte remota da terra natal. Apenas com uma névoa do que de perigoso ou encantado nos espera, fechamos os olhos, e para trás deixamos tudo o que se assemelha com a rotina ou hábito, quebramos os vícios e caprichos, abrimos a mente para a vida e as suas diferentes formas de manifestação, sem deixar que num primeiro olhar a sombra da crítica ou constatação estrague imagens e pormenores únicos de tudo o que compõe o universo.
Afastarmo-nos consideravelmente da periferia da nossa localidade ou pátria é como embarcar numa história de muitas histórias, composta de acontecimentos e factos de muitas mentalidades, de sonhos e necessidades de gentes. mais do que conhecer e participar numa narrativa que está presente até aos dias de hoje.
Já os antigos diziam que, conhecendo o passado, compreendemos o presente e aceitamos o futuro.
Pois a dimensão do mundo perde importância quando pensamos que se tratam de culturas cuja capacidade apenas viu uma história diferente e subsequentemente o seu estado actual proveio dela...

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